A relevância da drenagem de tórax se tornou tão importante atualmente, que são diversas as possibilidades de atuação dos cirurgiões em geral. Portanto seja qual for a área de atuação, certamente essa terapia é um dos procedimentos mais frequentemente executados. São situações que podem requerer drenagem de tórax:
- Cirurgias cardíacas/cirurgias de tórax;
- Emergências, tais como pneumotórax hipertensivo ou ferimento por arma de fogo/e ou arma branca;
- Cuidados intensivos, por exemplo drenagem de derrame pleural ou tratamento de agudização de doenças crônicas. Como por exemplo complicações de fibrose pulmonar ou de insuficiência cardíaca congestiva.
Drenagem de tórax
A drenagem de tórax é um procedimento invasivo, com riscos associados e, portanto, cuja indicação deve ser adequada. O conhecimento para manejo dos dispositivos e a disponibilidade de materiais com qualidade técnica aprovada devem ser preocupações do cirurgião e também de toda equipe assistencial.
Quando executada no centro cirúrgico, em ambiente totalmente estéril e com acompanhamento do profissional anestesista, tem-se o melhor cenário possível considerando-se a necessidade de reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde e cumprir as metas internacionais de segurança.
Utilizar materiais adequados, que tenham um tubo de drenagem pleural com linha radiopaca, ponta não traumática e que não colapsem são premissas de segurança e importantes detalhes técnicos que devem ser observados quando da escolha do material a ser padronizado para utilização na instituição.
Obstrução do sistema de drenagem, fixação inadequada e remoção acidental, são complicações que ameaçam a vida, aumentam a morbidade e prolongam o tratamento e devem ser foco de atenção de todos os envolvidos no cuidado desses pacientes.
Restabelecer a condição funcional prévia do paciente é o principal objetivo do cirurgião e a inserção, monitoramento da funcionalidade e remoção do dispositivo são atividades de sua responsabilidade. Nesse sentido, utilizar a técnica de drenagem aspirativa pode trazer mais efetividade ao procedimento terapêutico, em comparação ao sistema passivo.
Autora: Daniella Vianna Correa Krokoscz. COREN-SP 99634. Enfermeira Gestora em Saúde. Especialista em UTI e Mestre pela EEUSP. Doutoranda pelo IEP-Hospital Sírio Libanês.
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