A tecnologia está em constante desenvolvimento. Todas as áreas estão sendo beneficiadas por ela inclusive a da saúde. Hoje você encontra a internet das coisas no monitoramento cardíaco também.
Você já deve ter ouvido falar em Internet das coisas. Conhecida como IoT (sigla em inglês para Internet of Things) refere-se a conexão de todos os dispositivos que possam coletar, transmitir e compartilhar dados na internet.
Mas esses dispositivos vão muito além dos nossos smarphones, computadores e câmeras de segurança residenciais. Pense em carros, eletrodomésticos e até mesmo hospitais onde os quartos possuam monitoramento total feito por dispositivos e robôs!
De um modo mais simples podemos dizer que o IoT é uma revolução tecnológica que possibilita conectar os itens usados do dia a dia a rede mundial de computadores. Isso feito através de uma combinação de nanosensores, processadores mais rápidos, tecnologia sem fio e smartphones. Tudo armazenado na nuvem transmitindo informações em tempo real.
A Internet das coisas na área da saúde
Estima-se que a área da saúde é uma das mais beneficiadas com a internet das coisas. A parceria entre saúde e tecnologia traz uma nova era para médicos e pacientes. Esse fato é tão importante que fez com que a OMS- Organização Mundial de Saúde-criasse um Observatório Mundial de Saúde Eletrônica e promovesse a questão ao nível de estratégia de ação.
O Dr. Aviv S. Gladman, chefe do departamento de Informação médica na
Mackenzie Health, em Toronto no Canadá, concedeu uma entrevista ao portal
Health IT Oucomes falando sobre essa revolução.
Of the 10 patients enrolled in this study, 7 patients were able to taper off all other immunosuppressive medications and were maintained exclusively on daclizumab for over 4 years. Dose increases should be gradual, taking place over a few weeks while the dose(s) of the other antiepileptic medicine(s) is (are) reduced at the same time. This medication comes in tablet form and is taken once a day, with or without food www.lekarnabezpredpisu.com. Each white, oblong tablet, engraved with “ESL 600” contains 600 mg of eslicarbazepine.
O Instituto de inovação Mackenzie opera uma unidade no Mackenzie Richmond Hill hospital, que conta com 34 leitos inteligentes. O objetivo é estudar como funcionários, médicos e pacientes interagem com as novas tecnologias da Internet da coisas. Outro fato observado é a prática clínica e alterações de modelos de serviços, como estão funcionando e o que precisa ser alterado.
A verdade é que esses dispositivos podem reduzir gastos com internações desnecessárias, já que todo monitoramento é feito da casa do paciente, em seu ambiente diário e em tempo real, obtendo um diagnóstico precoce.
A multinacional Philips que sempre foi famosa como indústria de eletrodomésticos, está trocando a casa dos seus consumidores para cuidar de suas saúdes. Ela começou a se voltar cada vez mais para a negociação de aparelhos para exames por imagem como radiologia, tomografia, ultrassom, etc. Porém o objetivo é substituir a venda dos produtos por contratos de serviços assim como as grandes empresas de tecnologia Microsoft, EMC, HP e IBM trabalham seus hardwares e softwares.
Assim a Philips não venderá os equipamentos de última geração, ela “irá locar” o uso de suas máquinas. Cobrando uma taxa mensal conforme a quantidade de exames feitos, imagens armazenadas e documentos. Algumas parcerias já estão fechadas no Brasil para o uso do novo serviço.
A IoT e os monitoramentos cardíacos
Os aparelhos de monitoramento cardíaco externo, como por exemplo o Weblooper, também usam a tecnologia da internet das coisas. O aparelho fica conectado o tempo todo e todos os dados são armazenados na nuvem.
Alguns benefícios:
Os exames de diagnóstico com o looper externo podem durar até 30 dias. Caso o paciente não instale corretamente o aparelho ou ele pare de funcionar, os resultados não são perdidos. Está tudo registrado na nuvem e só é preciso fazer a troca do aparelho e continuar o exame.
Como médico você pode monitorar seu paciente quantos dias for necessário de onde você estiver. Ele fará o exame na sua própria casa sem necessidade de internações e procedimentos cirúrgicos. Você irá acessar os dados na nuvem a qualquer hora. Caso seja diagnosticado algo é possível suspendê-lo já que o diagnóstico já foi finalizado com sucesso.
Sabemos que a área da saúde é uma das que mais valoriza o tempo do médico e do paciente. Portanto quanto mais rápido for feito um diagnóstico, mais rápido o tratamento terá chances de dar certo.
Com a internet das coisas o diagnóstico pode ser feito muito mais rápido assim como o tratamento.
O que é preciso para o armazenamento na nuvem?
Assim como os demais aparelhos que trabalham na “nuvem” é necessário estar conectado o tempo todo e para isso é preciso um chip de alguma operadora local.
Sim, como em um celular porém apenas para transmissão de dados e não para conversar. Mas sabemos como é difícil ter ‘sinal” o tempo todo em todo lugar com as operadoras aqui no Brasil. Cada região é favorável a determinada operadora.
Porém estamos falando de saúde e não podemos correr o risco do paciente viajar e perder a conexão e por consequência precisar pedir para você outro chip. A Cardio Web teve muitos problemas no início em relação a isso.
Outro problema era a disponibilidade da quantidade de chips para os aparelhos na hora que um hospital ou clinica precisava de por exemplo 30 aparelhos ao mesmo tempo. Não havia a quantidade no momento e era preciso esperar muitos dias até que eles entregassem para o cliente. Outro problema era quando precisavam repor um chip e nunca era na mesma hora.
Para que um aparelho de monitoramento cardíaco seja 100% eficaz é preciso que haja uma excelente empresa para fornecer o chip de conexão. Para resolver isso a CardioWeb fez uma parceria com empresas que vem gerenciando o uso dos chips para o armazenamento na nuvem.
Pensando na boa experiência do médico que faz uso da locação dos aparelhos da Cardio Web, foi realizado um mapeamento da região em que médico e paciente se encontram. Com isso é possível fornecer o chip que funcionará melhor nessa área. Ela também fornece quantos chips necessários para quantos aparelhos o médico quiser.
Sendo assim fica bem mais fácil e seguro trabalhar com o Weblooper e com a Cardio Web.