Bradicardia é uma frequência cardíaca anormalmente lenta, ou seja, inferior a 60 batimentos por minuto. É importante ressaltar que os batimentos cardíacos normais se situam entre 60 e 100 batimentos por minuto. Mas há a bradicardia intermitente, hoje vamos falar sobre a importância do Weblooper no seu diagnóstico.

Advanced age is also considered a risk factor for developing renal insufficiency. When possible, avoid concurrent use, especially in the elderly, who are more susceptible to the anticholinergic effects. John’s wort (increasing tiagabine metabolism) enlace. After confirming that the needle is correctly placed in the cord, inject approximately one-third of the dose.

Uma bradicardia, mesmo de apenas 50 batimentos, pode ser normal em atletas e em outras pessoas que são fisicamente ativas. Nesse segundo caso o exercício regular melhora a capacidade cardíaca para bombear eficientemente o sangue. Assim são necessárias menos contrações cardíacas para corresponder às necessidades do corpo. Em outros casos a bradicardia pode ser uma forma de arritmia cardíaca, sendo normalmente causada por um problema no sistema de condução elétrica do coração. A origem dessa patologia pode estar no nó sinusal por uma disfunção das suas células de marca-passo ou pode também estar relacionada com alguma perturbação na passagem dos sinais elétricos cardíacos através do restante sistema condutor: nó auriculoventricular, do feixe de His e dos seus ramos. Continue lendo para entender a importância do Web Looper no diagnóstico de bradicardias intermitentes. Acompanhe:

1.Qual a sintomatologia associada à bradicardia?

Nos casos em que a bradicardia constitui uma forma de arritmia cardíaca os pacientes apresentam sintomas como síncope, pré-sincope, tonturas, vertigens, desiquilíbrios, visão turva e cansaço fácil. Estes sintomas podem ser persistentes, sempre presentes ou apenas intermitentes, e aparecerem com uma frequência variável de intervalos de paciente para paciente.

2.Quais as patologias associadas à bradicardia?

Várias patologias de ritmo podem causar bradicardia, haja vista que em todas as doenças o seu diagnóstico definitivo passa pela documentação eletrocardiográfica da disritmia existente. Doença do Nó Sinusal: Existem distúrbios eletrocardiográficos e eletrofisiológicos que envolvem o nó sinusal e suas conexões. A associação de sintomas correlacionados a esses distúrbios faz o diagnóstico dessa doença. É por norma uma doença idiopática podendo ser secundária, caso haja associação à outra doença cardíaca, como por exemplo: miocardites, pericardites, miocardiopatias congênitas, entre outras. Bloqueios átrio-ventriculares (AV): Existem 3 graus:
  • Grau I: todos os estímulos atriais conseguem despolarizar os ventrículos. Porém, com algum atraso, havendo apenas um aumento do intervalo PR, além do normal considerando-se a idade e a frequência cardíaca. Considera-se bloqueio AV de 1º grau, quando o intervalo PR é fixo e é igual ou superior a 0,21 segundos.
  • Grau II: nem todos os estímulos atriais conseguem despolarizar os ventrículos. Há quatro variedades desse tipo de dificuldade de condução:

Bloqueio AV de 2ºGrau Tipo Wenckebach ou Mobitz I

É caracterizado por intervalos PR, progressivamente, mais longos até que surge uma onda P não seguida de QRS. O intervalo PR seguinte é novamente mais curto e os subsequentes vão aumentando progressivamente até surgir nova onda P não seguida de QRS. O conjunto de ciclos com prolongamento dos intervalos PR, até a perda da resposta ventricular, é chamado de período de Wenckebach. Esse fenômeno é devido, em 75% dos casos, à condução decrescente na região nodal atrioventricular. Quando o primeiro batimento do ciclo de Wenckebach já apresenta PR aumentado, dizemos que há bloqueio AV de 1ºgrau associado a bloqueio AV de 2ºgrau, tipo Wenckebach.

Bloqueio AV do 2ºGrau Tipo Mobitz II

É observada, por vezes, uma onda P não seguida de um QRS. Contudo, os intervalos PR nos batimentos conduzidos são fixos.

Bloqueio AV do 2ºGrau Tipo 2:1

É um tipo particular de bloqueio com padrão fixo de resposta AV tipo 2:1. Isto é, ao eletrocardiograma observa-se a presença de duas ondas P para um QRS. Os intervalos PR dos batimentos conduzidos não mostram variações podendo ser normais ou prolongados. Quando prolongados, temos a associação de bloqueios AV de 1º e 2ºgraus, esse tipo 2:1.

Bloqueio AV do 2ºGrau avançado

É assim chamado o bloqueio AV em que a condução atrioventricular ocorre em uma proporção inferior a 50%. Teremos então padrões de condução tipo 3:1, 4:1, 5:1 e etc. No bloqueio AV avançado, os batimentos conduzidos podem ter intervalos PR normais ou aumentados. E ainda ocorrer discretas variações nesses tempos de condução. A morfologia de todo o traçado é de um bloqueio AV de 3ºgrau, mas a presença de momentos de enlace AV faz o diagnóstico de bloqueio AV avançado.
  • Grau III: não existe condução de estímulo entre átrios e ventrículos. Assim, nenhum estimulo originário dos átrios consegue despolarizar os ventrículos. É necessário, então, que os ventrículos sejam despolarizados por um marca-passo situado abaixo da zona bloqueada. Os dois marca-passos, o supraventricular e o ventricular funcionam de forma independente. Dessa forma, existindo assim ausência de enlace AV. As ondas P são em número bem maior que o de complexos QRS, sem qualquer relação entre si. Em geral, as ondas P apresentam morfologia e frequência normais, além de ritmo regular. Os complexos ventriculares podem ser de morfologia normal (quando o estímulo nasce no feixe de His antes de sua bifurcação) ou podem ser alargados e deformados com ondas T também anômalas, quando o estímulo nasce após a bifurcação do feixe de His.

3.Diagnóstico

As diretrizes da sociedade europeia de cardiologia protocolam que em caso de suspeita de bradicardia intermitente, em pacientes com sintomas sugestivos e uma frequência cardíaca abaixo de 60, seja realizado um registro eletrocardiográfico para se fechar um diagnóstico definitivo e iniciar o manejo da doença subjacente. De acordo com a frequência do aparecimento dos sintomas, será mais fácil a obtenção de uma documentação em ECG da disritmia presente. Assim sendo, é recomendado que em pacientes em que os sintomas apareçam com intervalos superiores há três dias seja realizado uma documentação com recurso a um registrador de eventos externo. Assim, será possível a obtenção de um diagnóstico definitivo.

4.Qual o papel do Web Looper no diagnóstico da bradicardia?

Em pacientes que apresentem sintomas apenas em intervalos de três em três dias ou intervalos superiores, como é recomendado pela Sociedade Europeia de Cardiologia, é necessário a existência de um exame que permita o monitoramento do ritmo destes doentes em loop, ao longo de vários dias. Uma vez que eles podem não ser detectados com o ECG convencional nem com o Holter de 24 horas. Com recurso os recursos de um  Web Looper, podemos registrar, diariamente, e ao longo de vários dias o ritmo cardíaco dos pacientes. Além disso, o registro é realizado de forma programada pela fixação de três eletrodos no tórax do paciente. Este registro é gravado e enviado para o médico cardiologista através de um sistema de monitoramento online com acesso à internet. Caso o paciente tenha algum sintoma, ele pode acionar o botão de eventos que grava e envia o registro do ritmo cardíaco em tempo real e cor diferenciada. Assim, destacando o evento dos demais registros enviados. Assim, o Web Looper permite a obtenção de um diagnóstico correto e precoce tornando possível uma instituição da terapêutica eficaz. Consequentemente, diminuindo o risco de morte do paciente.

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