Fibrilação Atrial (FA) é a arritmia cardíaca mantida mais frequente, afetando cerca de 1 a 2% de toda a população mundial. Pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas a sua incidência aumenta com a idade, sobretudo a partir dos 40 anos. Além disso com o envelhecimento da população, estima-se que, nos próximos 50 anos, a sua prevalência aumente 2,5 vezes. Assim é fundamental fazer um diagnóstico precoce.
Como fazer um diagnóstico precoce?
Os principais sintomas incluem palpitações, tonturas, síncope, dispneia e fadiga. A FA é uma doença crônica e evolutiva, começando esporadicamente em episódios raros, isolados e autolimitados. Assim sendo aumentando a sua frequência ao longo do tempo até se tornar permanente, considerando-se a sua evolução em 5 estádios:
A. FA silenciosa: os eventos são raros, isolados e autolimitados, normalmente sem sintomatologia associada;
B. FA paroxística: é autolimitada e termina normalmente às 48hs. Pode durar até 7 dias, porém a sua relevância clínica é maior em até 48hs, dado que, passado este tempo. A probabilidade de resolução espontânea diminui substancialmente, sendo necessário equacionar a instituição de terapêutica de controle de ritmo;
C. FA persistente: quando um episódio dura mais de 7 dias ou tem de ser terminado com recurso à cardioversão farmacológica ou cardioversão elétrica;
D. FA persistente de longa duração: quando o episódio dura mais de um ano até se decidir instituir uma terapêutica de controle de ritmo;
E. FA permanente: quando o doente e o médico aceitam a condição, e não é instituída uma terapêutica de controle de ritmo, e, sim, de controle de risco de morte com recurso a anticoagulante oral ad eternum.
As consequências da FA para os pacientes
A FA tem consequências graves para os doentes, uma vez que a condição predispõe a eventos tromboembólicos, aumentando substancialmente o risco de AVC isquêmico, e sua gravidade, e de tromboembolia pulmonar. Assim sendo, a sua prevenção e o diagnóstico precoce são os objetivos terapêuticos mais importantes no tratamento eficaz da FA. Segundo as guidelines da European Sociaty of Cardiology (ESC), em doentes com suspeita de FA deve ser feito um esforço para obter um registro em ECG, sendo esta uma recomendação de classe IA.
O papel do Web looper no diagnóstico de FA
Nos estágios iniciais da doença, como os eventos são raros e por vezes até mesmo assintomáticos, certamente torna-se necessário a existência de um exame que permita o monitoramento do ritmo destes doentes em loop. Ao longo de vários dias, uma vez que eles podem não ser detectados com o ECG convencional nem com o holter de 24 horas.
Portanto com o recurso do Web looper da Cardio Web esse registro pode ser feito. Ele é gravado e enviado para o médico cardiologista através de um sistema de monitoramento online com acesso pela internet. Caso o paciente tenha algum sintoma, ele pode acionar o botão de eventos que grava e envia o registro do ritmo cardíaco. Em tempo real e com cor diferenciada irá se destacar dos demais registros enviados. O Web looper permite a detecção desta doença em estágios mais precoces. Tornando-se possível uma instituição da terapêutica correta e diminuindo o risco de morte do doente.
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Bibliografia
Locais de Acesso
Caro Dr. Leopoldo, obrigado pelo contato. Estou enviando para seu email o e-book com mais informações.
Caro Dr. Nogueira, por gentileza acesso o link http://blog.ecgweb.com.br/e-book_beneficios-do-weblooper para baixar o e-book sobre o Web Looper. Aproveito também para informar que entraremos em contato por e-mail para mais detalhes.
Caro José por favor entre em contato através do email: contato@ecgweb.com.br