INTRODUÇÃO
Desde o advento do Holter de 24h, muito avançamos na detecção das arritmias e monitorização. Diversos sintomas, atribuíveis a alterações do ritmo e frequência, podem hoje ser correlacionados com alterações eletrocardiográficas. No entanto, os métodos consagrados de monitorização prolongada limitam-se ao diagnóstico retrospectivo.
A possibilidade de monitorarmos pacientes em tempo real é uma realidade. Tecnologias que vêm sendo aperfeiçoadas, sobretudo no campo da transmissão, permitem acompanharmos um paciente via internet.
Além disso, de forma quase que instantânea, fazer a estimativa do risco, a orientação terapêutica e avaliar resultados das intervenções realizadas.
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“Será que não pesei muito a mão na dose de betabloqueador?”;“Será que se eu reduzir a dose do antiarrítmico este paciente não vai entrar em taquicardia e eu só vou saber quando revê-lo no consultório?” Perguntas como estas podem, hoje, ser respondidas e resolvidas com uma útil e comercialmente disponível ferramenta de monitorização: o Web Looper.
A seguir, relatamos o caso de uma jovem paciente internada por episódios de taquicardia ventricular idiopática de difícil controle. O manejo invasivo inicial não controlou a arritmia e a monitorização remota, com análise de sintomas em tempo real, permitiu a orientação terapêutica.
RELATO DE CASO
M.C.L. 28 anos, internada com episódios de taquicardia ventricular incessante, submetida à tentativa frustrada de ablação; sendo optado, pela equipe assistente, por manejo medicamentoso. Tem sua alta hospitalar programada e é solicitada, à nossa equipe, a monitorização de eventos com acompanhamento remoto.
No dia 18-04-17 é instalado o sistema Web Looper e iniciamos a monitorização. Amostras de registros eletrocardiográficos eram enviadas a cada 1h e em caso de acionamento do dispositivo pela paciente. No próprio dia da alta, já era possível documentarmos ectopias ventriculares pareadas e episódios de TVNS de 3 batimentos, oligossintomáticos. (Figura 1).
No dia seguinte, 19, um episódio de taquicardia ventricular não sustentada de 18 batimentos foi documentado. Mantendo-se oligossintomática, optou-se por seguir com a medicação prescrita por estar, ainda, em fase de impregnação (Figura 2).
Manteve-se estável clinicamente e semelhante do ponto de vista elétrico, sendo mantida em casa com a expectativa de controle medicamentoso. No entanto, ao apresentar em amostras da madrugada do dia 21-04 episódios mais duradouros da arritmia, foi reencaminhada para internação (Figura 3).
Recebeu alta no final de tarde do dia 24 com associação de betabloqueador ao esquema terapêutico e foi, novamente, monitorizada por nossa equipe. Demonstrava, nas amostras programadas que eram enviadas, maior estabilidade elétrica e não apresentava sintomas significativos. (Figura 4).
Manteve ritmo sinusal com ectopias ventriculares e, por vezes, escapes idioventriculares assintomáticos nos dias que se seguiram. Tendo apresentado episódio de lipotimia e intensa fraqueza no dia 28, sendo reencaminhada para internação. (Figura 5).
Novos ajustes de droga e de doses foram realizados em ambiente hospitalar, frente aos sintomas de baixo débito e as características eletrocardiográficas da arritmia observadas, recebendo alta após 48h com controle clínico da arritmia. (Figura 6).
DISCUSSÃO
Diferente de muitas entidades cardiológicas, as arritmias cardíacas, muitas vezes, apresentam caráter dinâmico e de curta duração. Os sistemas convencionais de monitorização, como o Holter de 24h ou de tempo prolongado, sem dúvida auxiliaram muito no manejo clínico dos distúrbios do ritmo cardíaco. No entanto, com essas ferramentas não é possível controlar o intervalo entre o reconhecimento das arritmias, a conduta terapêutica e o resultado final da intervenção. Nesse sentido, a monitorização eletrocardiográfica on-line, realizada via internet e com possibilidade de avaliação em tempo real, pode resolver este “problema”, beneficiando o paciente e possibilitando maior segurança também ao médico assistente.
Rodrigo do Souto da Silva Sá e Guili Pech
É um método seguro e de excelente acurácia que já se encontra disponível.
Parabéns pelo “lindo” caso. O sucesso terapêutico permite chamar esse caso de lindo. Sem dúvida o tempo curto de monitoramento do Holter convencional dificulta a detecção do envolvimento de arritmias cardíacas em eventos clínicos desconfortáveis ao paciente. Gostaria de receber mais informações sobre o web loop/erl/irl. Obrigado pelo email. Aguardo!
muito interessate e estaremos sempre atentos a novos casos grato Paulo R Ehl
Muito obrigado por seu comentário Dr. Paulo. Caso tenha algum relato de caso importante, estamos a disposição.
Web Loop e sensacional para investigação de sintomas tanto quando o resultado e POSITIVO com relação sintoma arritmia e também quando o resultado e NEGATIVO com ocorrência de sintoma na ausência de qualquer alteração morfológica ou de ritmo .Esta condição é representante de grande alivio para os pacientes em geral com sintomas da área da ansiedade e síndrome do pânico. Em minha experiência a relação NEGATIVA é muito frequente e sem dúvida de grande importância para as tomadas de decisão
Prezado Dr. Fabio Sandoli, muito obrigado pelo contato. Nos sentimos honrados em receber seus comentários. Atenciosamente. Equipe Diagnóstico Ideal.
Nobre contribuição para a Cardilogia e controle das arritmias que muitas vezes pode ser fatal.
Prezada Valberlene, obrigado pelo seu contato. Caso tenha algum tema nobre para compartilhar conosco será muito bem vindo. Equipe Diagnóstico Ideal.
Aqui na paraiba ja tem
Prezada Maricleide, obrigado pelo contato. A Clinica de Arritmias de Natal tem disponibilidade do exame. Equipe DI.
MONITORIZACÃO ELETRICA PROLONGADA E MESMA COISA QUE MONITOR DE EVENTOS?
Prezada Angêla, muito obrigado pelo contato.
Monitorização prolongada se refere a qualquer procedimento que monitore os batimentos do coração por um período longo .O monitor de eventos nada mais é que uma das formas de monitorização prolongada . Nessa modalidade, o paciente fica por dias com um dispositivo e, quando sente algo, aciona um botão ( nesse mesmo dispositivo) que grava exatamente o momento em que teve algum sintoma. Portanto, o monitor de eventos é a melhor forma que o médico tem , nos dias atuais, para relacionar sintomas com possíveis arritmias. Ele é indicado naqueles casos em que uma pessoa sente, por exemplo, uma palpitação ou taquicardia, mas sempre que chega em um médico ou hospital, o sintoma já passou , não sendo possível fazer o diagnóstico, Nesses casos, na presença de um monitor de eventos, o paciente acionaria o botão durante a palpitações e o diagnóstico seria feito. Equipe DI.
Gostei!
Quero ter mais informação do aparelho, CARDIO WB
Há + de 25 anos faço arritmia
Tive monitores até de “rolinho”
Gostei!
Quero ter mais informação do aparelho, CARDIO WB
Há + de 25 anos faço arritmia
Tive monitores até de “rolinho”
Obrigado pela lembrança
OBRIGADO PELO CONTATO! VAMOS ENVIAR NO SEU E-MAIL. EQUIPE DI.
trata-se de um modelo emblemático das afecçoes cardiologicas, graves ou gravíssimas. e o quanto a tecnologia de ponta seja elucidativa
Obrigado pelo comentário Dr. João. Equipe DI.
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